ANÁLISE CONTÁBIL E TRIBUTÁRIA SOBRE A NOVA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA DIRBI

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A Nova Obrigação Acessória que introduz a Declaração de Informações de Benefícios Fiscais (DIRBI) tem gerado uma série de debates e controvérsias no meio contábil e empresarial. Com a Receita Federal anunciando essa nova obrigação acessória, os órgãos de classe estão considerando e pleiteando seu cancelamento. Este artigo analisa os principais pontos dessa medida, seus impactos e a perspectiva dos profissionais da contabilidade.

Contexto da DIRBI

A DIRBI foi instituída pela Receita Federal com o objetivo de aumentar a transparência e o controle sobre os benefícios fiscais usufruídos pelas empresas. Segundo a Receita, a declaração permitirá um acompanhamento mais preciso dos benefícios tributários concedidos, evitando abusos e aumentando a arrecadação.

Benefícios Tributários na Mira do Fisco

Conforme relatado em DIRBI: Saiba quais os benefícios tributários na mira do Fisco, a nova obrigação acessória visa a identificação e o detalhamento dos benefícios fiscais. Entre os principais benefícios na mira do fisco estão:

  1. Incentivos à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
  2. Isenções e Reduções de Alíquotas
  3. Créditos Presumidos
  4. Subvenções para Investimentos

Esses benefícios, muitas vezes, são essenciais para a competitividade das empresas, especialmente em setores intensivos em capital e tecnologia. Contudo, a falta de transparência e o uso indevido de tais benefícios podem prejudicar a equidade tributária e a arrecadação fiscal.

Impactos na Contabilidade das Empresas

Para as empresas, a introdução da DIRBI representa um aumento significativo na carga administrativa. A nova obrigação demandará ajustes nos sistemas contábeis e fiscais, além de uma maior dedicação de tempo e recursos humanos para o cumprimento das exigências. Profissionais da contabilidade terão que se adaptar rapidamente às novas regras, o que pode gerar custos adicionais.

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